A Dama de Ferro de Phyllida Lloyd


Normalmente acho interessantes os filmes que contam as histórias de vida de figuras públicas, ou mesmo de pessoas mais comuns.
No filme A Dama de Ferro pretende dar-se a conhecer basicamente a história da vida política  de Margaret Thatcher desde os tempos da sua juventude, o começo da sua carreira política num ambiente dominado por homens, a sua ascensão ao poder em 1979 e a fase final da sua vida com os seus 80 anos. Neste pequeno filme, conhecemos então a sua ascensão, auge de poder e popularidade, e decadência ao final de 11 anos de sucessivos mandatos.
No início do filme entusiasmei-me por ver que retratava a luta de uma mulher num mundo dominado por homens, mas à medida que decorria o filme vi que vários aspectos da sua vida ficaram mal explicados, e pude perceber que nem sempre Thatcher tomou as melhores decisões políticas, tendo por isso perdido popularidade ao longo dos seus mandatos.
A interpretação de Meryl Streep é brilhante, mas quem ela personifica… nem tanto… o que só atribui mais mérito  ao trabalho da actriz. Confesso que certos momentos deixaram-me confusa, como as suas decisões sobre a aplicação de impostos ou sobre o motivo da Guerra das Malvinas. Preferia que o filme tivesse focado num período mais pequeno da sua vida, mas que fosse melhor “explicado”. Provavelmente seria melhor formatado, especialmente com a Meryl Streep, se fosse uma série, à imagem de tantas outras que, por exemplo   a BBC tem produzido.
Desafio 3 da Cinematona Especial Óscares – √
Realização: Phyllida Lloyd
Ano: 2011
Duração: 1h45
Género: Biográfico, Drama
A minha pontuação: 7/10

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